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domingo, 31 de julho de 2011

rosas amarelas

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amores prefeitos

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Estes amores prefeitos são dos mais bonitos que eu já vi!!!
vou ofercelos á minha tia

um ramo de violetas

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dedicados a meus pais

e deste lugar iterno
estamos muito felizes
por vermos a grande árvore
nascida destas raizes

aos filhos agradecemos
e muito felizes ficamos
por sempre terem cumrido
aquilo que-lhe encinamos

os nosos netos queridos
sem conhecer os avós
quando nos estão recordando
terem soudades de nós

nossos bisnetos queridos
amores do coração
fálem-lhes sempre de nós
eles nos recordarão

e a todos em geral
que sempre nos conhecemos
nunca percam a esperança
por que nós nunca morremos.

o cão é muito bonito

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

côro do conservatório regional do baixo alentejo secção de castro verde

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Malmequeres do campo

ratos

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O rato é um animalzinho muito simpático, mas poucas pessoas gostam deles; por os estragos
que fazem em casa nos celeiros e nas hortas e por onde passam sente-se imediatamente
o seu desagradavel cheiro.Mas talvez tenham alguma qualidade que desconheço.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Miguelito

Meu Miguelito querido
Amor do meu coração
Ao atravessarmos as ruas
Tu levas-me pela mão.

Com essas mãos pequeninas
Sinto emensa segurança
Nem parece que a ajuda
Vem das mãos duma criança.

Fazes seis anos Miguelito
Este ano vais prá escola
Vais aprender tanta coisa
Que tu não sabes agora.

Aprender a ler que lindo
Como tu hás-de gostar
De leres as tuas histórias
Para depois as poderes contar.

Parabens e muitos beijos
A prenda da tia Alice
É verdadeiro e sentido
Aquilo que já te disse

versos da Maria ALICE COLAÇO

Falar de mim

Tenho uma fonte de amor
Que brota do coração,
Para dar de beber aos tristes
Que vivem na solidão,

Nasci para amar os pobres
Os pobres que pobres são,
Pobres de amor e carinho
De ternura e afeição.

Se eu podesse eu dava
O que o meu coração tem
Dava-lhe amor e carinho
Como fiz á minha mãi.

Todos os pobres do mundo
Se ue os podesse abraçar
Para os fzer felizes
Para nada lhe faltar.

Ó filhos da Natureza
Amai pois os desgraçados
Que vivem no mundo sós
Sem nunca serem amados-

Saber consolar os tristes
O melhor que a gente tem,
Pois foi o que me ensinaram
O meu pai e minha mãi.

Pobres não são só aqueles
Que não tem que comer
São tambem os orgulhosos
Porque não sabem viver,

Quando passam pelos pobres
Voltam a cara pró lado
Esquecem que são irmãos
Podiam ser desgraçados.

Se ajudassem os pobres
Ficava-lhe muito bem
Pois cressiam em amor.
E mais felizes tambem

Basta sómente um sorriso
Dado com boa intenção,
Um sorriso as vezes chega
Para alegrar o coração....

POEMA de Maria Alice Colaço

domingo, 17 de julho de 2011

Palitos de amendoa

200g de açucar,
200g defarinha,
5g de amendoa
4 ovos
raspa de limã


Bate-se as gemas com o açucar,junta-se as claras em neve e depois a farinha
junta-se então a amendoa cortada em palitos,coze em tabuleiro untado com
margarina e polvilhado com farinha, em estando cozido desenforma-se e corta-se
em palitos e volta ao forno para alourar.


Bolo de caramelo

1 chavena de chá de manteiga 228g
1 chavena de chá de açucar 195g
2 chavenas de chá farinha 200g
2 colheres de fermento
2 ovos
2 pedras de sal

Bate-se a manteiga com o açucar e juntm-se gemas bem bem batidas.
Põem-se 100g de açucar num tacho sem água ,a alourar e quando estiver
caramelo deita-se-lhe um quarto de litro de leite.
Mexe-se e deixa-se arrefecer e só quando está liquido e bem frio é que se
juntam os outros ingredientes,peneira-se afarinha com o fermento,
e junta-se tudo e por fim as claras em castelo e vai ao forno a cozer.

Para cobrir

250g de açucar
1colher de chá de manteiga
1 chavena de chá de leite
nózes ou amendoas cortadas em laminas.

Põe-se o açucar a alourar junta-se depois de estar disolvido com leite
as amendoas, fervendo até se ver o fundo do tacho,e se endurecer leva-se
novamente ao lume...

Bom apetite

Maria Alice Colaço

sábado, 16 de julho de 2011

Serões de inverno

Dos dias quentes de verão
Tenho muitas recordações
E do inverno recordo
Os seus alegres serões

Nas noites de inverno
O vento zúbia
E a chuva bem forte
Nas telhas batia

Dos serões á lareira
Ainda ainda tenho na lembrança
Das histórias que contavam
Mesmo sendo uma criança

Contadoa por os mais velhos
Aqueles contos que ouvia
Ainda hoje os recordo
Com alguma fantasia

Jogavam ás cartas
Contavam histórias
E outros falavam
Das suas memórias

Sem televisão
Rádio não havia
Pois todos falavam
Era uma alegria...

Maria Alice Colaço

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A primavera da minha infancia

A primavera
Da minha infancia
Era diferente,
Tinha um sol dourado
Um ceu azul
Muito transparente

Campos verdejantes
Todos floridos
Que lindo que era,
E as andorinhas
Vinham chegando
Anunciando a primavera

E as abelhas
De flor em flor
Sempre a voar,
Procurando o polem
Pró mel fabricar

Em maio
Era era lindo ver
O campo dourado,
Era o louro trigo
Que estava pronto
Para ser ceifado

E no santo António
Nas ruas juncadas
Havia foguetras,
Faziam as sortes
As moças solteiras

Acabava a primavera
Começava o verão
Faziam os mastros
Era o s João

versos da Maria Alice Colaço

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Otrinco da porta

Versos do trinco da porta
Louvado seja o Senhor,
A casa é Deus quem a guarda
Ninguem a guarda melhor

Batem os pobres´á porta.
Batem com ar de humildade
Eu sei que é pouco irmãozinho
É pouco mas de vontade

Quem é que a porta abriria,
Com modos de atrevimento
São coisas da criadagem
Não foi ninguém- é o vento

Mexem no trinco da porta
Levante, faça favor
A entrada nunca se nega
Seja a vizita de quem for

Não vês a porta batendo
Que aragem essa que corta
Em toda a volta do dia
Não pára o trico da porta

Trinco da porta caido
Sobre a partida de alguém
Óh quantos vão e não voltam
São os que a morte lá tem


Versos de António Sardinha....