Eu recordo o Alentejo E
Eos meus tempos de criança
E as minhas brincadeiras
Ainda as tenho na lembrança
Eu nunca tive brinquedos
Mas gostava de brincar
Eram pobres os meus pais
Não mos podiam comprar
Mesmo assim era feliz
Com as minhas bricadeiras
Uma tabua era mesa
E as pedras as cadeiras
Fazia sempre banquetes
Tinha muitos convidados
Os bolos feitos com cinza
E com a cal enfeitados
As minhas bonecas eram
Feitas pela minha mão
Erão feitas de trapos
Com muita imaginação
Fazia casas com barro
Nunca era uma casa só
Estava sempre á lareira
Sentada a minha avó
Mas na minha vida havia
Um outro entretenimento
Era seguir as formigas
Na busca do mantimento
Equando nós há noite
Na eira brincava
E a palha branca
Que bem que cheirava
Ainda recordo
O cheiro do trigo
E muitos outros cheiros
Eu tenho comigo.
MARIA ALICE COLAÇO
quarta-feira, 30 de março de 2011
a minha terra Almodovar
O vasto concelho de Almodõvar,a sul do destrito de Beja e estabelecendo
a continuidade do Alentejo com ,o Algarve através da serra do Caldeirão,
tem uma vida económica especialmente ligada á actividade agricula. A sede
do concelho, avila de Almodõvar,cujas origem e fundação não são possiveis
determinar,pertenceu ao mestrado de Sant,Iago e recebeu foral de D.Dinis
em 1285 confirmado e ampliado em 1512 por D. Manuel 1.Vila caracteristicamente alentejana,Almodõvar possui um convento fundado em
1680 por Fr. José Evangelista,e uma monumental igreja matriz com um sumptuoso altar mandado costruir por D João v em 1747.A Igreja da Mesericordia, construida
(em cinstrução)
terça-feira, 29 de março de 2011
A vida
A vida é o dia de hoje,
A vida é ai que mal soa
A vida é sombra que foge,
A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai.
A vida leva-o vento,
A vida é folha que cai'
exerto do poema A VIDA de JOÃO DE DEUS
A vida é ai que mal soa
A vida é sombra que foge,
A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai.
A vida leva-o vento,
A vida é folha que cai'
exerto do poema A VIDA de JOÃO DE DEUS
domingo, 20 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Memórias de uma actriz
Eu canto o fado saudoso
O fado canto ao luar
Mas se o tempo està nublado:
Canto_o à luz do teu olhar:
Tem a estrela cinco pontas
Agudas como punhais:
Sâo teus olhos como a estrela
Nâo ferem mas sâo fatais
Dà_me os teus olhos menina;
Para atira_los ao ceu;
Mais duas gentis estrelas
Brilharâo no azuleo veu:
Neles transluzem virtudes
Scintila um negror fatal;
De bem eu leio epopeias;
Leio poemas do mal:
Ai:::muito embora ao fital_os
Perca a luz dos olhos meus;
Guiado pelos teus olhos;
Eu irei atè aos ceus;
E a cumprir o triste fado
Hei de arrastarminha cruz;
Atè achar o caminho
Que à tua porta conduz:::
{pOEMA DE ANTÓNIO DE CARVALHO[
O fado canto ao luar
Mas se o tempo està nublado:
Canto_o à luz do teu olhar:
Tem a estrela cinco pontas
Agudas como punhais:
Sâo teus olhos como a estrela
Nâo ferem mas sâo fatais
Dà_me os teus olhos menina;
Para atira_los ao ceu;
Mais duas gentis estrelas
Brilharâo no azuleo veu:
Neles transluzem virtudes
Scintila um negror fatal;
De bem eu leio epopeias;
Leio poemas do mal:
Ai:::muito embora ao fital_os
Perca a luz dos olhos meus;
Guiado pelos teus olhos;
Eu irei atè aos ceus;
E a cumprir o triste fado
Hei de arrastarminha cruz;
Atè achar o caminho
Que à tua porta conduz:::
{pOEMA DE ANTÓNIO DE CARVALHO[
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