Sócrates chamava á beleza uma breve tirania;Platão um privilégio da
da natureza;Theofrasto uma eloquência muda; Diógenes a melhor recomendação;
Theócrito uma serpente oculta sob flores; Bion um bem que nos não pertence;
Balzac o perfume da vida...
in Almanaque Alentejano 1955
sábado, 26 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
soneto dedicado ao povo alentejano
Sinto mistérios na alma a segredar...
Sinfonias das aves nos trigais;
de lindas mouras cantos divinais
pelas campinas de ondas verde-mar!...
Vozes dos bosques, fontes- gotejar
de eras passadas -lagrimas e ais,
rostos morenos, lábios sensuais,
doces quimeras perfomando o ar!...
Mondadeiras ceifeiras e pastores
deste Alentejo eternos peregrinos,
trazem nos corações máguas de amores!...
Vão nas ermidas repicando os sinos...
e pelos campos desfolhando flores,
eu vou cantando salmos matutinos!..
por Carolina Alves
Sinfonias das aves nos trigais;
de lindas mouras cantos divinais
pelas campinas de ondas verde-mar!...
Vozes dos bosques, fontes- gotejar
de eras passadas -lagrimas e ais,
rostos morenos, lábios sensuais,
doces quimeras perfomando o ar!...
Mondadeiras ceifeiras e pastores
deste Alentejo eternos peregrinos,
trazem nos corações máguas de amores!...
Vão nas ermidas repicando os sinos...
e pelos campos desfolhando flores,
eu vou cantando salmos matutinos!..
por Carolina Alves
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
O amor
Oamor é como o fogo
Por MARIA CRISTINA ALBUQUERQUE
Oamor, minhas amigas, não é uma coisa de brincar. É sério, é como o fogo que está
muito sózinho na lareira, mas se alguma mão atrevida lá chega,queima-se; assim
o amor é uma coisa maravilhosa, nos cantares dos poetas medievais, nos dizeres das
nossas avós, nos peitos inflamados de cavaleiros andantes, mas isso nos nossos
tempos perdeu mais o sabor. A vida atribulada de todos os dias faz com que o
amor seja interesseiro, eguista, e perca portanto a poesia que lhe é protocolar.
Mas o amor será mesmo suave, doce, manso? Sim, como todas as coisas, exige
paciência, dedicação e um pouco de inteligência, porque o ser humano, embora
com instinto animal, é compriensivo, tem raciocinio que o distingue do bicho,
logo deve proceder com dignidade e afeição para com o companheiro.
O amor é como um colar que se completa sempre com mais uma pedra no decorrer
dos dias, dos meses e até dos anos, porque o amor é uma palavrinha doce que
mascara a palavra afeição, a qual vem com o lidar dia a dia com o nosso semelhante
Das várias espécies de amor,não direi que o amor maternal,filial,fraternal,
conjugal... é mais forte um que outro .Todos eles têm o seu canto no nosso
coração ,por isso temos de lhe dar valor consoante a espécie.
Amor! Um altar florido de bem-querer,quando há uma vida pura para oferecer ao
soar o acorde final....
Por MARIA CRISTINA ALBUQUERQUE
Oamor, minhas amigas, não é uma coisa de brincar. É sério, é como o fogo que está
muito sózinho na lareira, mas se alguma mão atrevida lá chega,queima-se; assim
o amor é uma coisa maravilhosa, nos cantares dos poetas medievais, nos dizeres das
nossas avós, nos peitos inflamados de cavaleiros andantes, mas isso nos nossos
tempos perdeu mais o sabor. A vida atribulada de todos os dias faz com que o
amor seja interesseiro, eguista, e perca portanto a poesia que lhe é protocolar.
Mas o amor será mesmo suave, doce, manso? Sim, como todas as coisas, exige
paciência, dedicação e um pouco de inteligência, porque o ser humano, embora
com instinto animal, é compriensivo, tem raciocinio que o distingue do bicho,
logo deve proceder com dignidade e afeição para com o companheiro.
O amor é como um colar que se completa sempre com mais uma pedra no decorrer
dos dias, dos meses e até dos anos, porque o amor é uma palavrinha doce que
mascara a palavra afeição, a qual vem com o lidar dia a dia com o nosso semelhante
Das várias espécies de amor,não direi que o amor maternal,filial,fraternal,
conjugal... é mais forte um que outro .Todos eles têm o seu canto no nosso
coração ,por isso temos de lhe dar valor consoante a espécie.
Amor! Um altar florido de bem-querer,quando há uma vida pura para oferecer ao
soar o acorde final....
domingo, 6 de novembro de 2011
Mãei
MÃE...
Mãi! palavra divina, sacrossanta,
Cheia de graça e cheia de beleza,
Ao dizer mãi a nossa alma,
Há mais sol, há mais luz na Natureza
É a mãi,depois de Deus, quem por nós vela,
Quem nos ajuda e ampara no caminho,
É a mãi que procura tornar bela
A nossa vida onde há tanto espinho.
É a nossa mãi a melhor enfermeira
Quando acontece o mal ferir a gente,
Nunca nos abandona a cabeceira,
Meiga,bondosa, atenta e diligente.
,
É a mãi que nos guia e nos consola
Quando acontece o mal ferir a gente,
Nunca nos abandona a cabeceira,
Meiga, bondosa, atenta e deligente.
É a mãi que nos guia e nos consola,
Que nos enxuga o pranto e dor acalma,
É ela que nos manda ir á escola,
É ela que modela a nossa alma
A mãi é como um sol de intenso brilho,
Que nosso coração louva e bem diz,
A mãi vive da vida de seu filho
Etudo faz para o tornar feliz.
Mãi! Palavra dum sentido extraordinário,
Quanta ternura, quanto amor traduz!
Mãi! Disse Jesus do cimo do Calvário,
Filho! Disse Maria olhando para Cruz.
De J OAQUIM COSTA
Mãi! palavra divina, sacrossanta,
Cheia de graça e cheia de beleza,
Ao dizer mãi a nossa alma,
Há mais sol, há mais luz na Natureza
É a mãi,depois de Deus, quem por nós vela,
Quem nos ajuda e ampara no caminho,
É a mãi que procura tornar bela
A nossa vida onde há tanto espinho.
É a nossa mãi a melhor enfermeira
Quando acontece o mal ferir a gente,
Nunca nos abandona a cabeceira,
Meiga,bondosa, atenta e diligente.
,
É a mãi que nos guia e nos consola
Quando acontece o mal ferir a gente,
Nunca nos abandona a cabeceira,
Meiga, bondosa, atenta e deligente.
É a mãi que nos guia e nos consola,
Que nos enxuga o pranto e dor acalma,
É ela que nos manda ir á escola,
É ela que modela a nossa alma
A mãi é como um sol de intenso brilho,
Que nosso coração louva e bem diz,
A mãi vive da vida de seu filho
Etudo faz para o tornar feliz.
Mãi! Palavra dum sentido extraordinário,
Quanta ternura, quanto amor traduz!
Mãi! Disse Jesus do cimo do Calvário,
Filho! Disse Maria olhando para Cruz.
De J OAQUIM COSTA
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