sábado, 28 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
cravos
São cravos vermelhos que representam a liberdade que foi conseguida no dia 25 de Abril de 1974
sábado, 21 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
livros abertos
LER
Ler!-ouviste, mocidade?
Oh! vede bem se escutais!
-Ler-é o verbo e a trindade
Da Biblia da humanidade!
_Ler_a palavra é pequena
Como vós sois, e já vi,
Em manhã limpida e amena,
Do orvalho pérola serena
Conter o universo em si.
-Ler- é cantico de aurora
E` chave, conselho e luz;
Fé que vê; temor que adora;
Não diz; pára!- revigora;
Nem: pára!- ensina e conduz!
DE TOMAZ RIBEIRO
domingo, 15 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Poetas Populares
Eu na terra fui nascido
Eu na terra fui criado
A terra me há-de comer
Depois de ser sepultado.
Varejota Silva
Admira-me o brilhante sol
Que deita tanto calor
Anda no ar sem cair
Tal é o poder do Senhor
Martins Farias
Cada vez que vejo vir
gaivotas no rio de Alvor
Parece-me que são cartas
Que me manda o meu amor.
Quem teria escrito.
in Á descuberta de Portugal
Eu na terra fui criado
A terra me há-de comer
Depois de ser sepultado.
Varejota Silva
Admira-me o brilhante sol
Que deita tanto calor
Anda no ar sem cair
Tal é o poder do Senhor
Martins Farias
Cada vez que vejo vir
gaivotas no rio de Alvor
Parece-me que são cartas
Que me manda o meu amor.
Quem teria escrito.
in Á descuberta de Portugal
sábado, 7 de abril de 2012
folhasde outono
Musa Alentejana
A FOLHA DO LAGO
A folha tombou no lago
Pelo vento deaprendida:
Esta imagem de abandono
Fez-me pensar no Outono,
E sem querer, sonho, divago,
Sobre a morte e sobre a vida
Eras, na árvore frondosa,
Mimo de graça e frescura,
Ainda há pouco pelo Verão
E agora, á tona de água, vagarosa,
Lembras qualquer virgem pura
Sepultada sem caixão.
Não mais no ramo suspensa
Ah que penas isto me faz?
Há-de o vento balouçar-te...
Nem a luz,a luz imensa,
Com ternuras de rapaz
Há-de voltar a beijar-te.
Folha no lago caida
Que mau vento desprendeu.
-Pobre folha ressequida!
Todos nós temos na vida
Um destino igual ao teu.
Poesia de JOAQUIM COSTA
Musa Alentejana
A FOLHA DO LAGO
A folha tombou no lago
Pelo vento deaprendida:
Esta imagem de abandono
Fez-me pensar no Outono,
E sem querer, sonho, divago,
Sobre a morte e sobre a vida
Eras, na árvore frondosa,
Mimo de graça e frescura,
Ainda há pouco pelo Verão
E agora, á tona de água, vagarosa,
Lembras qualquer virgem pura
Sepultada sem caixão.
Não mais no ramo suspensa
Ah que penas isto me faz?
Há-de o vento balouçar-te...
Nem a luz,a luz imensa,
Com ternuras de rapaz
Há-de voltar a beijar-te.
Folha no lago caida
Que mau vento desprendeu.
-Pobre folha ressequida!
Todos nós temos na vida
Um destino igual ao teu.
Poesia de JOAQUIM COSTA
A folha tombou no lago
Pelo vento deaprendida:
Esta imagem de abandono
Fez-me pensar no Outono,
E sem querer, sonho, divago,
Sobre a morte e sobre a vida
Eras, na árvore frondosa,
Mimo de graça e frescura,
Ainda há pouco pelo Verão
E agora, á tona de água, vagarosa,
Lembras qualquer virgem pura
Sepultada sem caixão.
Não mais no ramo suspensa
Ah que penas isto me faz?
Há-de o vento balouçar-te...
Nem a luz,a luz imensa,
Com ternuras de rapaz
Há-de voltar a beijar-te.
Folha no lago caida
Que mau vento desprendeu.
-Pobre folha ressequida!
Todos nós temos na vida
Um destino igual ao teu.
Poesia de JOAQUIM COSTA
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Ensopado de borrego á maneira antiga
1,5kg de borrego-sela costeletas.
banha soficiente para a carne.
cebolas, dentes de alho, pimenta em
grão 20 por exemplo,1 colher de sobremesa
de colorau doce,2 colheres de vinagre
1 folha de louro, salsa e sal...
Cortar o borrego em bocados, picar a cebola o alho a salsa juntar
á carne, como também a banha,a pimenta em grão o colorau doce
desfeito num pouco de água sal, levar ao lume deixar estufar
lentamente,quando precisar deita-se um pouco de água a ferver
tantas vezes até que carne esteja macia.
Por fim conforme o gosto, pode por-se batatas cortadas aos quartos
ou cozer as batatas separadas deitando-se um pouco de caldo
da carne, se cozer as junto com a carne só quando estas estiverem
cozidas se deita o vinagre,ferve um pouco para o vinagre
evaporar. As batatas cozidas separadas servem-se tambem
separadas, acompanha com salada de alface...
Era este ensopado de borrego que desde a minha infancia minha
mãi cozinhava, e que eu ainda hoje o cozinho e gosto muito.
BOM APETITE
banha soficiente para a carne.
cebolas, dentes de alho, pimenta em
grão 20 por exemplo,1 colher de sobremesa
de colorau doce,2 colheres de vinagre
1 folha de louro, salsa e sal...
Cortar o borrego em bocados, picar a cebola o alho a salsa juntar
á carne, como também a banha,a pimenta em grão o colorau doce
desfeito num pouco de água sal, levar ao lume deixar estufar
lentamente,quando precisar deita-se um pouco de água a ferver
tantas vezes até que carne esteja macia.
Por fim conforme o gosto, pode por-se batatas cortadas aos quartos
ou cozer as batatas separadas deitando-se um pouco de caldo
da carne, se cozer as junto com a carne só quando estas estiverem
cozidas se deita o vinagre,ferve um pouco para o vinagre
evaporar. As batatas cozidas separadas servem-se tambem
separadas, acompanha com salada de alface...
Era este ensopado de borrego que desde a minha infancia minha
mãi cozinhava, e que eu ainda hoje o cozinho e gosto muito.
BOM APETITE
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Para ler e meditar
-As infidelidades perdoam-se mas não se esquecem.
- Não despreses o inimigo,por mais fraco que ele te pareça.
- O esqueleto convida-nos á meditação diz-nos: EU fui como tu és
e tu serás como eu sou.
- Quem não mede as suas palavras,não calcula as probalidades
da desgraça.
- Nada é mais útil que a reputação,e nada dá uma reputação tão
constante como o merecimento.
- O método facilita as empresas,suaviza o trabalho e economiza
o tempo.
- Não devemos nunca desprezar os adágios e rifões dos antigos:
são escolhos marcados no roteiro da tempestuosa viagem da vida.
IN ALMANAQUE ALENTEJANO 1951
- Não despreses o inimigo,por mais fraco que ele te pareça.
- O esqueleto convida-nos á meditação diz-nos: EU fui como tu és
e tu serás como eu sou.
- Quem não mede as suas palavras,não calcula as probalidades
da desgraça.
- Nada é mais útil que a reputação,e nada dá uma reputação tão
constante como o merecimento.
- O método facilita as empresas,suaviza o trabalho e economiza
o tempo.
- Não devemos nunca desprezar os adágios e rifões dos antigos:
são escolhos marcados no roteiro da tempestuosa viagem da vida.
IN ALMANAQUE ALENTEJANO 1951
terça-feira, 3 de abril de 2012
QUADRAS de um alentejano
Lindas manhãs deslumbrantes
Lindas tardes que o Sol doura,
Lindas noites fascinantes
Que maravilha esta Moura!
Murmúrios do Guadiana,
Sussurros do Ardila.
Que formosa filigrana
Que emoldura esta vila!
Quando se gerou o Mundo
Deus,o supremo juiz,
Arrancou do céu profundo
Esta vila tão feliz!
E ao traçar o infinito,
Os astros,coisas e gentes
A este campo bendito
Deu-lhe as mais ricas sementes.
Quinta-feira de Ascensão
Dou volta á minha lavours.
Nas festas de S.João
Irei á vila de Moura.
No Sobral e Amareleja
Já se vive de cantigas.
Vaidosas pra quem os veja
Derriçar as raparigas.
Tens um cravo no teu peito
Outro na tua janela!
Vê lá se um amor-perfeito
Não te faria mais bela?!
Qual é a coisa qual é ela
Que tem lume e não acende,
Eterna história singela
Dum sentimento que prende?
Tu pensas que me feriu
A cena da Mouraria,
Também a Moira caiu
Da Torre da Fantasia.
DE FRANCISCO DE BARROS....
Lindas tardes que o Sol doura,
Lindas noites fascinantes
Que maravilha esta Moura!
Murmúrios do Guadiana,
Sussurros do Ardila.
Que formosa filigrana
Que emoldura esta vila!
Quando se gerou o Mundo
Deus,o supremo juiz,
Arrancou do céu profundo
Esta vila tão feliz!
E ao traçar o infinito,
Os astros,coisas e gentes
A este campo bendito
Deu-lhe as mais ricas sementes.
Quinta-feira de Ascensão
Dou volta á minha lavours.
Nas festas de S.João
Irei á vila de Moura.
No Sobral e Amareleja
Já se vive de cantigas.
Vaidosas pra quem os veja
Derriçar as raparigas.
Tens um cravo no teu peito
Outro na tua janela!
Vê lá se um amor-perfeito
Não te faria mais bela?!
Qual é a coisa qual é ela
Que tem lume e não acende,
Eterna história singela
Dum sentimento que prende?
Tu pensas que me feriu
A cena da Mouraria,
Também a Moira caiu
Da Torre da Fantasia.
DE FRANCISCO DE BARROS....
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