que ela não pode
porque obedece á nascente
que vive de a alimentar.
Cortai o fio da corrente
aqui...ali...acolá...
Em cada corte um nó-cego
nova corrente dará...
Do descanso da corrida
forças novas ganhará
Caminhos se lhe negavam
mas são dela agora já.
E a sua voz sufocada
ninguém jamais calará
Esgotem a água á nascente,
que se a nascente for forte
ela há-de beber a vida
da vida da nossa morte
e há-de engrossar a corrente
na linha recta do norte
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