Ano Novo! Eu bem sei que tu já não nos trazes
De novo, á nossa vida os tempos do passado,
Dos tristes ou felizes momentos bem fugazes
Que,com saudades imensas os temos já contado...
E todos nós humanos somes incapazes
De prever,no futuro, qual é o nosso fado,
Pois de suportá-lo temos de ser capazes
Quer seja alegre, feliz ou bem chorado...
E assim, nesta hora terrivel,crucial
Do ano que findou e deste outro que vem
Nós não poderemos supor nada afinal...
É uma incógnita tudo o que ele contém,
Em si, de misterioso, sedutor, fatal...
Não poupará de certo a alma de ninguém!
inédito-por MARIA AMÉLIA SOEIRO DA COSTA
Condessa do Prado da Selva
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