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quarta-feira, 27 de abril de 2011

BALADA DO MAR

Noite tão confusa
Na lua a brilhar.
Gemidos na praia,
Há gente no mar.

Noite sem luz,
De de luar tão cheia.
Balada do mar
Que a dor semeia.





Noite de ilusão
N ar que a rodeia
Dolente cãnção
Dos bagos d;areia


Noite de assembleia
Há gente que espera
Na praia de sonho
Foi -se a primavera
E há gritos aflitos
E há gestos rasgados
E há cantos perdidos
Sonhos destroçados.

Noite, escuridão
Na mente apagada
Há dor,solidão
Luar... e mais nada.










Noite de assembleia

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Amizade

Amigos, muitos há que o dizem ser,
Sempre a clamar bem alto a ammizade,
Mas ser amigo, amigo, podem crer,
Virtude rara é e na verdade


Só é amigo quem o não proclama
A toda hora, afoito e audaz,
Sabe apagar-se se ninguem o chama,
Nada promete e a tempo tudo faz


Quando é preciso ou há necessidade
De ajuda dar, que se não pesa ou mede
E se dispensa plena e á puridade.


Amigoé pois aquele que concede
Tudo o que tem pra dar da amizade
E coisa alguma em troca espera ou pede.


ZÉ NINGUÉM

sábado, 16 de abril de 2011

Pensamentos

O alimento intelectual que proporciona a cultura é comparavel ao alimento
material.Nem tudo o que se come alimenta, mas apenas aquilo que se digere.


Gostavo Le BON

Do mesmo modo que se cultivam as terras com sementes diversas e variadas,
assim se cultiva o nosso espirito com diferentes estudos.

Plénio

terça-feira, 12 de abril de 2011

POESIA QUE EU GOSTO

Embora me queiras tanto
Quanto pode o bem querer,
Não me queres tanto quanto
Te quero sem te dizer

Fizes-te te meu amigo
Por teres medo de mim,
Não posso contar contigo,
Não quero amigos assim

Estranhas os meus desejos,
Viste o mal que me fizeste
Quero pagar-te com beijos
Os desgostos que me deste.

Não te quero converter
Mas quero ver se consigo
Fazer-te compriender,
Aquilo que te não digo.

Nada peças de joelhos
A Jesus não vás mentir,
Pois quem segue os seus conselhos
Tem tudo sem lhe pedir.

Poeta António Aleixo

domingo, 10 de abril de 2011

Quadras soltas

.
Eu mandei a saudade
Lá pró meio dos olivais
Para de ti me esquecer
Cada vez me lembras mais

No tronco mirrado e seco
Escrevi o nome teu
O teu nome é tão lindo
Que o tronco reverdeceu

Fiz uma cova na praia
Pra enterrar minha mágoa
Entrou por ela o mar todo
Não encheu a cova dágua

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bolo Real de Viana

Como estamos na Pascoa vou dar-vos a receita de um bolode amendoa
muito antiga, mas deliciosa, um bolo que fazia várias vezes e que
todos adoravam.

350g de açucar, 250g de amendoas pisadas,10g de farinha,20g de margarina,
5 gemas de ovos, 2 claras ovos e 1 pitada de canela. Leva-se o açucar
a ponto de fio, fazendo-o ferver com uma pequena porção de água.
Deixa-se arrefecer, juntam-se-lhes todos os restantes ingredientes e leva-se
de novo ao lume. Deita-se depois em forma untada com margarina e leva-se ao
forno. Desenforma-se depois e serve-se com calda de açucar queimado.