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sábado, 8 de outubro de 2011

A feira

Amanhã vai rompendo. Afeira grita.
Badalam os chocalhos dos garranos,
E pelo arraial,o azeite frita,
No meio de algaraviada dos ciganos.

Quantos sonhos desfeitos, desenganos,
Negócios que falharam, gente aflita;
A feira é sempre assim todos os anos,
Matéria em sofrimento que se agita.

Caiaram-se as fachadas, tudo alveja.
A feira é sonho, é fada benfazeja
Que á vila empresta luz e dá vigor.

A manta nova, os frutos perfumados,
O circo de palhaços afamados,
Mundo de maravilha e de labor.

De....Arlindo Caldeira

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