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domingo, 20 de novembro de 2011

soneto dedicado ao povo alentejano

Sinto mistérios na alma a segredar...
Sinfonias das aves nos trigais;
de lindas mouras cantos divinais
pelas campinas de ondas verde-mar!...

Vozes dos bosques, fontes- gotejar
de eras passadas -lagrimas e ais,
rostos morenos, lábios sensuais,
doces quimeras perfomando o ar!...

Mondadeiras ceifeiras e pastores
deste Alentejo eternos peregrinos,
trazem nos corações máguas de amores!...

Vão nas ermidas repicando os sinos...
e pelos campos desfolhando flores,
eu vou cantando salmos matutinos!..

por Carolina Alves

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