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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

matança do porco



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Que frio _dizer geral_quando em
Janeiro,
Na rua toda branca da geada,
Se põe a mesa tosca dum madeiro,
De facas e cutelos, rodeada.

O homem mais idoso, prazenteiro,
A todos serve copos de anisada.
Crepitam as giestas num braseiro,
Enchendo de perfume a madrugada.

Oporco tão roliço,grita forte,
Perneia,barafusta;sempre é morte
Mesmo que sejam festas as matanças.

A casa toda cheira a sarrabulho,
E ao canto da lareira, com orgulho,
Assopram oliveros, as crianças.

de ARLINDO CALDEIRA

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