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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tardinha

Eram pálidas cores as do poente
Naquele céu de nuvens salpicado,
Morria a tarde.Em silencioso fado
Descia a noite, morna,languescente...
Do trabalho voltava a nossa gente.
Compunha a nora canto amargurado
E na minha alma som dulcificado
Fazia-me sonhar intensamente...
No mistério das horas do sol-pôr
A envolver-me assim extasiada.
Eu percebi a prece da planura,
Nos infinitos ermos da lonjura
Pelos rurais que a trazem fecundada.

DE Maria antónia Martinez
Marilia
)

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